sexta-feira, agosto 26

Dor incômoda

Sinto terríveis dores em minhas partes baixas. Sempre senti.
Na verdade, nem sempre.
Tudo começou em minha adolescência, por volta de meus 14, 15 anos.
Lembro bem a primeira vez que a dor agulhou meu, digamos, "moral". Estava numa aula de matemática, tentando aprender não lembro o quê, quando a professora me chamou ao quadro negro (que agora, saibam, está ficando branco) para responder uma equação que até hoje não sei fazer. Quando levantei da cadeira, bem, lembra daquela cobrança de falta do Branco na Copa do Mundo de Futebol de '94, num jogo contra a Holanda, em que o Romário mal teve tempo de tirar a bunda? Pois quando eu levantei da cadeira, eu senti exatamente aquela bola atingir meus, digamos, "sonhos dourados de ser pai". De então, a dor nunca mais me abandonou.
Sentia horríveis, terríveis dores em minhas partes baixas. Consultei médicos vários, especialistas na questão, e nunca que a dor aliviava. Quer dizer, não era, assim, uma dor dessas que doem sempre, constantemente. Mesmo porque essas dores que doem sem parar são, geralmente, absorvidas pelo cérebro ou nos deixam louco. Eu não fiquei louco, pelo menos o acho assim.
Lembro que troquei todas minhas roupas íntimas e todas as minhas calças, shorts e bermudas, para números maiores, mais largos, dando ao meu "âmago", digamos assim, mais espaço para viver.
A dor não passou. Não adiantou. Muito pelo contrário, ela ganhou a companhia de um constrangimento tal que quase passei a vida virgem.
Acontece que, com a adolescência, atiram-nos uma enxurrada de hormônios que tiram o fôlego. Espinhas são nada. O grande problema da humanidade adolescente é o volume incontrolável de ereções inadequadas e sem motivo para tal. Eu, com 15 anos, morrendo de dor no "guardador de batatas", não teria motivo para ter as tais ereções, devido a dor, claro. Mas imagine você que minha escola sempre fazia desfiles comemorativos em 7 de setembro. E a Carlinha - santo Deus!, sinto um, digamos, formigamento só de lembrar - aquele espetáculo em forma de garota, era a madrinha da bateria. Era uma saiazinha tal que suas cochas faziam erguer meu "ânimo". Então, em um belo 7 de setembro qualquer, de sol, eu lá com aquele uniforme ridículo, calças brancas, batendo continência, parado de frente para o público, vejo pelo canto de olho a Carlinha chegar, rebolando as saias e endurecendo suas cochas. Só percebi o real problema da situação quando os comentários indignados de mães e avós começaram a atingir meus ouvidos. Era "que horror" pra cá, "tirem esse menino daí" pra lá, "tarado" acolá e por aí foi. E eu sem um bolso para enfiar a mão.
Naquele momento, pensei, nunca mais terei uma ereção na vida e morrerei virgem

Graças a Deus eu estava completamente enganado.
Tiveram outros momentos vexatórios, claro. Mas tiveram também tantos, e muito mais numerosos, momentos prazerosos dos quais não entrarei em detalhe.
Bem, acontece que descobri que essa maldita dor é da falta de uma cérebro mais privilegiado. Minha burrice meu dói o saco. É infalível. Sempre que precisei usar o cérebro com um pouco mais de intensidade, e não conseguia, lá vinha ela, a dor, apertando meu "suporte de amêndoas crescidas".
Agora que casei e já tive dois filhos, sei que não preciso mais. Minhas amêndoas me são agora completamente desnecessárias. E daí que minha voz poderá afinar? Nenhum argumento será mais forte do que me livrar dessa maldita dor de burrice.
É por isso, Doutor, que lhe peço: se minha burrice meu dói o saco, na impossibilidade de transplantar o cérebro, por favor, arranque meu saco fora.

quinta-feira, agosto 25

Devaneios de um louco

"Sei que é chato dizer, mas me sinto velho, menina"
E me sinto mesmo. Sinto que estou ficando louco, ou melhor, que já o sou. Parece que vivo numa realidade, num mundo diferente do real. Na verdade sinto que nasci no lugar errado. Ou que estou no lugar errado. Ou então, talvez essa sim seja a resposta, me tornei a pessoa errada, na hora errada e no lugar errado.
"Eu coleciono palavras num papel"
Coleciono palavras numa máquina. Coleciono pensamentos, razões. Coleciono teorias, sensações. Acho que é essa coleção que tem me perturbado. Tenho colecionado demais. Tenho pensado demais. É. Penso demais. Uma vez, eu lembro, li em algum lugar que o Chaplin (sempre ele) disse algo parecido com "os burros são mais felizes", ou "se eu fosse menos inteligente eu seria mais feliz", ou algo assim. Não concordo completamente. Acho apenas que seu eu pensasse menos, seria muito mais normal, não sei se mais feliz. Talvez se eu racionalizasse menos, vivesse mais, sentisse mais. Isso! Devo viver a vida através de sentidos, das sensações, e não do motivo pelo qual a emoção me surgiu.
É, me sinto cada vez mais velho, menina.
Os anos passam em luzes, mas o dia insiste em não acabar. As costas já doem. Os passos já são mais lentos e cansam mais. Disposição é algo que só lembro porque li em livros. Sinto que não posso cair. O perigo de quebrar a bacia me amedronta.
Acho que esse incômodo que sinto pelo corpo é justamente isso, uma ser humano de aproximadamente 140 anos tentado sair da carcaça mal feita de um ser humano de 27.
"Se eu quiser tanto assim, posso telefonar", eu sei. Mas ligar para quem? Para onde? Quando? E quando eu for atendido, o que será resolvido?
Pensei em entrar na fila de doação de órgãos. Acamparei na fila a espera de um novo coração, mais limpo, mais puro, menos rancoroso. Com sorte ainda descolo um cérebro que pensa menos.
Penso pensamentos inúteis que não me levam a nada, senão o nada, o vazio, a solidão.
Taí, esse é o problema, a solidão. O homem é uma ilha? Não sei. Eu as vezes me sinto a lua, ainda mais longe, ainda mais isolada, porém visível a todos. Mas, mesmo visível ninguém realmente chega até. Ninguém explora. Ninguém realmente conhece bem. Essa casca toda. Ah, céus, quantos vocês são? Eu só conheço um céu e nem esse me ajuda em nada.
Ajuda? Isso realmente existe? Mas ajuda em quê?
Hahahahahahahaha (A risada de um louco, babando)

domingo, agosto 21

Mineração

Deu dei uma estaca de enxada no chão, com toda a força rancorosa que o bom recém morador de rua¹ carrega. A estocada atingiu a terra, espirando sujeira na alva roupa que Ela vestia. Confesso meu tanto de intenção.
Ela não queria se sujar e pedia que parasse. Dei uma estocada que dei que fez a enxada rachar e meus braços se soltarem de mim, ela se debateu contra a sujeira, avistando um brilho extra surgindo no chão.
Aparentemente, o brilho duro é diamante.
Como a lua grita alto lá fora, apesar da empolagação, dormiremos.

Porém, a partir de então, estaremos, portanto, ocupados em cavar mais a fundo e coletar quantas pepitas forem necessárias. Isso pode levar meses
Em breve, muito breve, vocês poderão ter uma surpresa.



1- morador de rua pois fui expulso de minha posição política e impedido de migrar para qualquer outra, por integrantes dos partidos brasileiros, governistas ou não.

sábado, agosto 20

Benvenido

Ei-lo, finalmente.



"Recém saído do forno, um dos raros não pecadores dessa Terra, aguardando ser corrompido."

Lindo, não?
Eu achei. Estou alucinadamente encantado.

sexta-feira, agosto 19

Raro Leitor

Sem querer, escrevi hoje dois posts citando a raridade de leitores que esse blog tem. Temos os seguintes leitores fixos:
- Belota
- Fábio Logo
- Ju (sista)
- Dani
- Natalia Beck
- Vanessa Beck

Esqueci alguém? Não. Nem Ela lê meu blog. É só isso mesmo. Uma grande amiga, um cunhado, uma irmã, duas pessoas com mesmo sobrenome que eu (e irmãs entre si) e a Dani, única que não teria razão para ler isso, mas resiste bravamente.

Então me veio a cabeça: "pessoalzinho de sorte, esse, né?".
Não. Não estou sendo arrogante achando que esse espaço é tao bom assim para que seus leitores sejam beneficiados em relação as demais pessoas só porque o lêem. Aliás, muitas vezes passo os olhos sobre esse blog e penso: "QUE MERDA!". Mas sigo adiante. Vamos.
Quando pensei que vocês têm sorte por serem os poucos leitores desse blog, estou pensando na linha do indies xiitas.

Indie Xiita
Um Indie Xiita só gosta daquilo que é independente, que ninguém conhece, exceto ele e mais algumas pouquíssimas pessoas no mundo inteiro. Ouvem músicas que não tocam nem nos clubes indies de Sampa, como Atari e Funhouse. Acham bandas independentes, mas com seu público crescente, pop demais (!!!). Descartam bandas que gostam quando essas começam a ser comentadas demais no meio indie. E se deliciam quando descobrem algo que ninguém conhece.

Então você, raro leitor (terceira do dia), caso seja um indie xiita, deve estar muito feliz ao saber que só você conhece esse espaço, não?

Pois então, parabéns.


Obs.: Raro Leitor é uma paródia ao título do blog da Rosana Hermann (Querido Leitor)

NASCEU!!!!!!

O Lucas chegou. Seja MUITO bem vindo.

Eu sei Lucas, o mundo é feio. Mas você vai aprender a enxergar suas belezas além do véu de dor.

LUCAS!!!

Hoje fui acordado por um telefone. Sim, é horrível. Concordo. Mas posso fazer você mudar de opinião da mesma forma que o telefone em si mudou a minha, quer ver?

- Dindo?
- Ah.
- Acorda! Tava dormindo?
- Ãh-hã.
- Minha bolsa estourou. Estou indo para o hospital.

Pulei da cama. Empolgadão.
Adorei o telefonema. Nunca tinha achado a voz da Vera - uma das raras leitoras desse blog, a primeira e a mais entusiasta - bonita (hahahahahaha, brincadeira, Belota!), mas hoje a voz estava linda (isso é verdade).
Pensei na hora no Alan. Conheço muito bem esse sujeito. Sei que ele estava tenso. Tentei alcama-lo por SMS. Não deve ter ajudado porra nenhuma e não me fez ter a sensação de dever cumprido.

Lucas, chegue bem.
Alan e Vera, dois irmãos de consideração que amo muito, o Lucas trará muitas alegrias para vocês.


Conheçam mais sobre essa tríade que tanto admiro aqui.

Fotografia

Você, raro leitor, já deve estar de saco cheio de ler dois nomes nesse blog, mas hoje você os lerá novamente.

Hoje é o Dia Mundial do Fotógrafo.
Eu sempre fui grande admirador de fotos. Sempre gostei. Tenho livros sobre. mas nunca tive o dom. Então conheci duas pessoas, de uma mesma família, irmãos, que têm o dom da fotografia no sangue.
Não. Não é genético. Os dois são irmãos dEla, e Ela não parece ter o dom da fotografia no sangue. Não sei o que é.

Fabio Logo e Aline Os. Tenho-os com grande admiração. Acho-os mais que fotógrafos. Acho-os artistas. Confesso que vejo mais poesia nas fotos da Aline. Mas confesso que as do Fábio mexem, incomodam, às vezes, e por isso é tão boa.
Então, em homenagem a eles, em homenagem a hoje, vejam isso:


by Aline OS




by Fabio logo

terça-feira, agosto 16

Ponto para a agência

Somente hoje, no metrô do Rio, eu reparei em uma excelente propaganda da Seara.
Não sei qual a agência, infelizmente (procurei no M&M, não achei). Mas, seja qual for, está de parabéns.
Como não bastasse o Dino da Lagoa e as da tevê (a das amigas conversando sobre como descobrir quando o marido está feliz e a dos amigos, maridos das duas lá, na churrasqueira falando das nuvens são excelentes), a do metrô também é muito divertida.

Em um dos túneis, não lembro entre quais estações, uma seqüência de fotos de um menino roubando uma lingüiça de um prato largado sobre a mesa, comendo, pedindo cumplicidade com nosso silêncio, dando tchau e indo embora. É um filme. As fotos são seqüenciais, colocadas uma ao lado da outra, com o movimento e velocidade do metrô, traz a idéia de movimento, fazendo um filminho de 30s.

Exceto a propaganda que vi no metrô, as demais estão na página da Seara.

Não estou indicando os produtos, muito menos enaltecendo a Seara, da qual não tenho nada contra e menos ainda a favor.

O lance é com a agência de criação que ela escolheu. Nesse aspecto, golaço.

Ana Paula, perdão

Perdi.
Coisas para fazer, assuntos a tratar. Coisas importantíssimas na vida de qualquer um. Coisas essenciais. Mais essências que o jornal, que a estréia.
Mas, ainda assim, gostaria muito de ter visto a estréia da Ana Paula Padrão no novo jornal do SBT.

segunda-feira, agosto 15

"Ouça o que vou dizer. Meu bem me ouça.
O que ele precisa é de uma camisa de força"*


Obs.: Quem conhece sabe. Quem sabe, entende.


(*): Zeca Baleiro, na música "Meu amor, meu bem, me ame" (SIC), no disco Vô Embola, de 1999.

domingo, agosto 14

Ao Claudio, meu pai

Pai,
Queria apenas agradecer por tudo e por tanto que fez por mim. Muito daquilo que sou, e boa parte do que admiro em mim, sei que veio de você. Minha integridade e minha honestidade estão baseadas em seus ensinamentos. Agradeço também, claro, por me permitir ser são-paulino. Se hoje sou tricampeão da Copa Libertadores é graças a você.
Quero aproveitar para pedir desculpas pelas falhas, pelos erros. Sou humano, afinal. Mas se não sou aquilo que você sonhou, desculpe-me. Procuro fazer meu melhor e é indiscutível o quanto me espelho em você, sem perceber. Aliás, se você olhar com atenção e comparar, tenho muito mais de você do que se percebe a um primeiro momento.
Gostaria de estar aí, mas infelizmente, não posso. O que me tranqüiliza é que, se olhando ao meu lado hoje, nesse dia dos pais, não vejo você, como gostaríamos, sei que olhando para dentro e/ ou no espelho, vejo você com clareza cristalina.
Espero que seu dia seja excelente e alegre. Você merece.
Um forte abraço e um beijo bem dado.
Desse filho torto que ama muito.

sábado, agosto 13

Arte & Nando Reis

Arte é algo que deve ser consumida em sua forma mais pura, mais crua. Quanto mais pura e crua, mais natural. Quanto mais natural, mais essencial, no sentido de vir da essência. E quanto mais em sua essência, sem dúvida, melhor.

Por isso, e por outros fatores, que aprecio muito a arte mais independente, pois é a arte que menos sofre influência do mercado pausterizador midiático. Teatro, cinema, arte plástica e, claro, música. Não vou dizer tanto de literatura, porque literatura é criada só, em casa, e não tem, basicamente, como sofrer influência de outros. Em alguns casos, tem, eu sei, é óbvio quais são. Mas na maioria, não.

Mudando um pouco, eu nunca gostei dos discos, das músicas gravadas pelo Nando Reis.
Nada contra ele. Muito pelo contrário. Sempre o achei um compositor de primeiríssima linha. Fora que ele é são-paulino e gosta muito de Bob Marley. Mas como intérprete, em seus discos solos, sempre achei que falta a ele uma melhor assessoria em relação ao vocal. Nada contra a produção em si, mas vocalmente sempre achei que, em alguns momentos cruciais da música, em sua careira solo, ele peca. Nas músicas em que assumia o vocal quando nos Titãs e nas músicas em que gravou, por exemplo, com a Cássia Eller, essa deficiência some. Por isso acredito que o problema é que, quando “sozinho” no estúdio, a pessoa que produz seus álbuns, ou alguém que está ali perto, tem dado a ele a orientação errada.

Acabo de ver o DVD do Nando, ao vivo MTV.
Comprei o DVD há pouco, para Ela, que é enorme admiradora da música dele. Mas somente hoje assisti ao DVD. E foi com muita atenção.

E aí que vamos costurar os dois assuntos citados aqui.
Ao vivo, no palco, com sua espontaneidade, com sua banda, a coisa fica muito mais crua, mais pura. E ali, no show, é outra coisa. A tal influência que ele tem em seu vocal, quando ao vivo, quase que desaparece. Fica completamente minimizada. Ali, ao vivo, cru, o Nando Reis é excelente. É ótimo.
Fiquei surpreso. Nando in natura é realmente muito bom.

Agora fiquei até curioso, e com enorme vontade, de vê-lo ao vivo com seus Infernais. Sei que terá um show dele aqui no Rio em breve, mas acho que não dará para ir. Pena. Mas ainda verei um show do Nando. Ele merece.

sexta-feira, agosto 12

Final de Semana


Toda vez que olho para o desenho acima - e olhe você que já vi muitas vezes esse desenho - vem à cabeça uma das minhas músicas preferidas do Pearl jam: Given to Fly (4ª música do disco Yeald, de '98).

O desenho é da excelente dupla
Fábio Moon e Gabriel Bá.

Mas hoje o desenho, eu coloquei aí para ilustrar como estou me sentindo. Sexta-feita acabando. Batendo violentamente à porta, está uma folga dessa loucura.

Viva o final de semana!

Filme do Batiman

Uma coisa engraçada, que acontece com muita freqüência no mundo blogger tal relação que fez existir o Orkut. Sempre você acaba descobrindo um blog interessante, que tem entre seus favoritos um blog que você também tem nos seus favoritos. Aí, você acha um outro bolg, que está nos seus favoritos, falando de um blog que você costuma ler, que indica um blog que está nos seus favoritos.

Um blog que gosto muito, já citei aqui, é o Pensar Enlouquece. Não lembro como o conheci, mas acho que foi no Querido Leitor. Primeiro pela escolha do nome do Blog: "Pensar enlouquece. Pense nisso." Já era o bastante. Mas as idéias de seu donos são interessantes. Ele escreve bem. Vale a pena conferir o blog de vez em quando. Sem acha-se uma coisa interessante.
Outro blog que acho bacana, e que vale a pena acessar de vez em quando, que descobri sem querer no Gadernal, foi o do Jornalista de Merda. Também me ganhou no nome e no conteúdo.

Aliás, ambos são do Gardenal. Que coisa...

Engraçado foi que achei hoje no Pensar Enlouquece um post linkando para o Jornalista de Merda, falando sobre o Filme do Batiman.
Conhece o filme, não?

Famoso no underground, sempre tive curiosidade de ver, mas nunca tinha conseguido. Então, anos depois, Ela conseguiu uma cópia com o pessoal de seu trabalho. Ela já conhecia.
Eu chorei de rir. Chorei.

Aí, quando li o texto do Jornalista de Merda, falando sobre, revelando os autores do filme, com entrevistas e tudo mais, resolvi linkar tudo isso aqui.
Acesse lá o blog do Jornalista de Merda. Leia a matéria do Filme do Batiman clicando aqui, ó.

quinta-feira, agosto 11

Oliver Stone e dúvidas

Algumas dúvidas que esse espaço não poderia deixar de publicar sobre o assunto Oliver Stone é:
- quanto ele portava?
- e pela alcoolemia, ele sofreu o que?
- qual será mais grave perante a leia americana puritanista hipócrita: dirigir bêbado e por em risco a vida de outras pessoas ou manter a posse de maconha, não se sabe se para venda ou consumo próprio?



Uma nota apenas: Oliver Stone dirigiu um dos filmes mais importantes na vida e formação de comunicólogo dessa lebre que escreve: Natural Born Killers.

O mundo numa cascata só

Aposto que Graciliano Ramos, hoje, assim como Machado de Assis, Lygia Fagundes Telles e Clarice Lispector, entre outros, teria um blog. Claro que o blog dele, Graciliano, seria diferente do blog dos demais já citados. Cada qual com seu estilo e assuntos diversos, mas certamente, seriam blogueiros, como Xico Sá, Cora Ronái, Cecília Giannetti, entre tantos outros.
Blogar, como podemos ver, baseado não só nessa minha teoria, mas em fatos e blogs, não é demérito algum. Blogar é... blogar. Escrever. Lançar ao mundo seu olhar, suas inquietudes, pensamentos mais sombrios e sórdidos, ou não. Compartilhar um pedaço de você.
Porquê estou dizendo isso, não sei.

Veja Xico Sá, com uma obra deveras rica, interessante e blogeiro dos bons.
Cecília Giannetti
então, incontestável. Seja no blog, nas revistas, nos livros, no Casino. (Aliás já falei dela, a banda, aqui uma vez, caso alguém tenha esquecido)

Cazuza, John Lennon (não estou comparando um com o outro), não sei, mas também seriam blogeiros.
Aliás, por que será que eles, bem como Thom York, Lobão e tantos outros, nunca escreveram um livro, fosse de ficção ou não?
Alguns músicos, autores de letras interessantes, com atitudes e atitudes, podem tornar-se ótimos escritores, mas nem sempre, claro. Claro é também o fato de que um livro desmascara autores de supostas ótimas letras, vide Caetano, do qual não gosto. Desculpem, pois não o acho grande letrista, nem grande compositor e, desculpe mais uma vez, não o acho grande intérpetre. Já Chico, não.

Autores de livros, escritores, portanto, podem não ser músicos, nem saber cantar bem, mas escrevem muito bem. Então, pergunto, não teríam eles obras que pudessem ser musicadas? Claro que sim. Zeca Baleiro está musicando poemas há tempos e lançara uma pequena bomba em breve. Aguardem. Aguardemos. Mas é os demais? Por que será que ninguém mais o faz?

Acho que por essas e outras que gosto de Zeca. Ele une muito bem, com nós e atas bem feitas, a música, o lirísmo e a poesia; a literatura. Imagino que um livro dele, ou um conto, seja algo meio beat. Mas posso estar errado. Porque, afinal, veja o caso da Cecília. Quando eu ouvia Casino, e claro que ainda ouço, imaginava uma pessoa; quando acesso o EscrevEscreve (blog dela), imagino outra; e quando leio algo mais literato dela, tudo se casa, mas imagino uma terceira pessoa.
Aliás, ontem fiz uma experiência interessante: Li um conto da Cecília. Parei. Quinze minutos absorvendo o tapa que ela me dera, mesmo sem nunca ter me visto. Então coloquei Casino para tocar. Outro tapa, mas do outro lado. Outra pessoa cantava, não a mesma Cecília. Não ela. Ou ela?

Obs.: estou aqui imaginando um blog do Dostoiévski. Ele, creio, não teria.

terça-feira, agosto 9

Da série "Pensamento que se tem ouvindo Ludov"

Meu jardim não está lá aquelas maravilhas. Existem vizinhos com jardins melhores, maiores e mais belos. Mas estou bem com o jardim que tenho.
Muitas podas deverão ser feita, é claro, e eu bem sei. Mas a maioria, o tempo se encarregará de fazê-lo. Eu podarei, aos poucos, todo o resto. Aos poucos, pois muita poda também mata. Então a gente leva a vida assim, devagar.

A leveza depende disso. De levar a vida assim, devagar.
O soriso depende disso. Da leveza. E há leveza.

sexta-feira, agosto 5

Uma situação qualquer

Não lembro se já contei essa história aqui. Acho que não. Na verdade tenho quase certeza que não. Então...

Uma situação qualquer
Ela acabara de sair do banho. Ainda com a toalha enrolada no corpo, ela se olhava no espelho semi-embaçado enquanto passava seu creme hidratante nas pernas.
Ele, dentro do box ainda, com o chuveiro ligado, todo ensaboado, nem prestava atenção aos movimentos que ela fazia ali, do lado.
- Sabe – ela disse frivolamente – eu adoro eles. Você sabe o quanto. Mas hoje não estava nem um pouco a fim de sair de casa. Tá muito quente. Eu vou ficar suando naquela sala. Se eles tivessem ar-condicionado, pelo menos.
- É, vamos passar um pouco de calor. Mas não é nada que uma cervejinha gelada não resolva. É até bom – com um sorrisinho no rosto, completou - assim todo mundo enche a cara e a reunião fica ainda mais divertida.
- Puta merda, você precisa beber para se divertir? – ela disse enquanto se desenrolava da toalha para passar o creme no resto do corpo.
- Ah, caralho! – ele disse girando a torneira que cessava o descer de água do chuveiro – Olha, não quer ir, tudo bem. – Ele pegou a toalha - Eu ligo para eles, falo que não estou me sentindo bem e a gente não vai. Por que se for para você ficar de mau humor, prefiro me isolar em casa. Vai passar o que no Telecine hoje, você sabe? – disse enquanto se sentava no vaso para enxugar os pés.
Ela parou de passar o creme. Olhou para ele e disse:
- Nossa, eu odeio – ela passou um pouco essa última palavra – quando você começa a ser irônico assim! Chega a me dar nos nervos. – Jogando a toalha por sobre o box.
- Sério?! – ele elevou um pouco o tom de sua voz, ainda enxugando os pés. E voltando ao tom normal, completou:

– Bom saber. Assim eu mudo para lhe agradar. Afinal, tudo aqui é sobre isso, não é? Agradar você?
Ela virou as costas e enquanto saia nua do banheiro, soltou, baixinho:
- Vai tomar no cú.
Ele não ouviu.
***
Duas horas depois, ele estava apertando a campainha do apartamento de um amigo da faculdade deles, onde a reunião ocorreria.
***
Cinco da manhã. Ele e ela estavam de um jeito que não dava para dizer quem estava mais bêbado.

E todo esse ar pra respirar? Eu não vou conseguir.

Já disse uma vez para a própria banda, e para um bom grupo de fãs dela, que a música "Todo Esse Ar", do Ludov, pela sua letra, melodia e por todo o resto, dá um aperto. Hoje eu estava ouvindo novamente o excelente "O Exercício das Pequenas Coisas", o CD onde pode-se ouvir essa música, e o aperto veio novamente. Música boa é isso: transmite sua emoção.
Parabéns à banda, parabéns ao Habacuque, compositor dessa música e parabéns à Vanessa, por cantar tão bem.

Todo Esse Ar
Assim que o dia cai,
penso em nós dois e o tempo esvai lembranças ruins.
Não posso mais.
Vêm-me à memória os bons dias que ficaram pra trás.

Volta uma vez mais,
o mundo é pequeno sem ter com quem dividir coisas banais.
Faz tanto tempo
que eu não converso sobre a brisa e a sua cor.

A dor é muito pra mim,
e eu não suporto mais andar só pelo jardim.
Me lembra você.
Os seus aromas, formas voláteis do nosso amor.

E todo esse ar pra respirar?
Eu não vou conseguir, faz muito tempo e eu sei,
Eu errei mais uma vez,
tantas mentiras, tantas verdades,
me esqueci de te contar.

Atualização
Fiquei pensando na música acima. Ela inspira.
Imaginei uma situação e o seguinte diálogo:

- Olha, vou sair, tá bom?
- Tá. Divirta-se.
- Você não quer saber onde vou, nem com quem?
- Honestamente?
- Se você puder.
- Querer, claro que quero. Adoraria saber aonde você vai. Com quem, onde como, por quê, tudo! Estou me remoendo de curiosidade, de dor, de vontade de lhe agarrar as pernas e impedir que saia do meu lado. Mas acho que não tenho o direito de lhe interrogar, nem de lhe pedir nada.
- Não, não tem. Você não tem direito de nada. Não tem direito de morar aqui. Não tem direito de morar nessa cidade, nem nesse estado, nem nesse país. Você não tem direito de viver!
- Então vai logo e pare de me torturar. Vá. Saia. Saia daqui e deixe-me com minha solidão, com minha sub-vida, com minha tristeza.Vá. Divirta-se. Viva. Seja feliz. Não posso e não quero lhe impedir de viver.
- Caralho! Você não consegue ver nada! Como eu serei feliz? Como? Quer merda de direito de viver é esse que eu tenho? Quer saber, valeu por me deixar viver. Mas, porra, agora minha vida já acabou. Você era - ou é, não sei - tudo que tinha. Minha vida se resume, ou resumia, a você. Agora, sem você, que vida? Como viver? Não sei o que é isso. Não consigo. Você já tirou de mim todo o direito de viver. Você já me impede de viver. Sem você, não há vida. E, agora, você conseguiu fazer que não haja mais vida com você também. Você é um tipo de ser que deveria ficar preso por ter roubado assim minha alma.
- Desculpe. Não queria lhe magoar, nem machucar, nem lhe ferir, nada. Eu queria tanto fazer você feliz. Queria tanto dar para você tudo aquilo que você merece só por existir, por ser assim, do jeito que você é. Desculpe. Sei que agora é tarde, mas um dia você entenderá, verá o quanto você foi e sempre será importante para mim. Nunca amei assim e nunca mais amarei. Você é a coisa mais importante que tive e que conheci. Eu amo você, literalmente, da cabeça aos pés. Saber que perdi, ver o que perdi, eu não agüento. Você é o sorriso mais lindo, o olhar mais encantador, as piadas mais divertidas, o assunto mais legal, a coisa mais maravilhosa, você é uma obra de Deus que eu perdi, incapaz de segurar você pra mim. Você é mais importante que o ar que eu respiro. Você é minha vida e, se você não consegue mais viver, eu não consigo nem mais respirar. Sei que não adianta nada eu dizer isso, mas um dia você vai ver o quanto isso que eu sinto por você é importante. Espero apenas que o dia que você conseguir enxergar isso, não seja tarde demais para nós, mas acho que será.
- Cala a boca. Agora você quer fazer o que? Machucar mais? Pisar. Fique em casa que eu vou sair para esquecer você. Tchau.

quarta-feira, agosto 3

“Cada um tem seus milagres para fugir”

Férias.
Sobre duas rodas, pedalando, fui até a praia.
Sozinho.
Quando os pés pisaram no fofo-morno da macia areia branca e os olhos estancaram no horizonte marítimo, senti o corpo entrelaçado pelo quente abraço solar, que me impedia de sair dali.
Sentei na cadeira praiana. Senti a tranqüilidade e a paz. Deixei minha mente relaxar. Senti-a se expandindo para tão longe quanto o horizonte permitia.*
Nos ouvidos, pelos fones do MD, nunca uma banda e sua música fez tanto sentido para mim como ali. A banda era O Rappa, na música Milagres (5ª música do disco 2, do CD Instinto Coletivo, de 2001).

Ali eu fugi.
Aquilo era meu milagre.
Aquilo foi meu milagre.



(*): Para um bom entendedor, meia palavra já é um bom começo ou cansa?

Veja, pt 2

Essa eu estou devendo desde Sábado, quando recebi a revista Veja, edição dessa semana.
E, por incrível que pareça, a revista me surpreendeu. Não fez absolutamente nada d'aquilo que previ aqui anteriormente.
A surpresa só não foi maior, pois, mesmo fugindo das três opções por mim levantadas, trilhou um rumo que, ainda assim, vai exatamente ao lugar onde previ que iria.
Na verdade, não só foi ao lugar por mim previsto como, brava e corajosamente, foi além. Muito além.
A revista mostrou todas as suas garras. Explicitou-se. Escancarou sua total e completa parcialidade política. Xingou em alto e bom som todos nós; eu, leitor ácido, você, que não a lê nunca e, ainda mais, você, que a lê semanalmente, mas que não percebe suas artimanhas, deixando-se levar.
Ela demonstrou ser, disparado, a pior publicação impressa da imprensa nacional. Porém, maquineista e influente, continua sendo leitura obrigatória para que possamos prever os rumos da política nacional e fugir de suas artimanhas. É mais ou menos assim: ta na Veja? Então é o oposto.

Não leu? Não viu? Quer saber qual foi a posição de Veja em relação as denúncias de mensalão no governo de Minas Gerais, do PSDB, com rasuras também no PFL?
Bem, Veja não escreveu uma nota, uma linha ou uma palavra que fosse sobre o assunto, além de uma pequena introdução a uma carta da superintendência de imprensa da subsecretaria de Comunicação Social do governo de Minas que ela, Veja, publicou em sua seção de cartas e que tomou meia página. Nada além disso.

Ou seja, acreditou cegamente, ou fingiu crer cegamente, no PSDB e no PFL em relação a um assunto que a própria Globo não crê.

Vê, Fábio, como eu tinha razão?

Perdi o tesão.
Se o Lula cair, sei que culpada pela falcatrua será a Veja.
Por isso, de agora em diante me recusarei a ler qualquer coisa sobre o atual estado da política nacional.

O único consolo que me resta é o JB.

_Blank

Minha cabeça ferve de idéias e pensamentos, sem parar, o dia inteiro. É uma faixa de gaza que se instalou aqui. Almoçando, andando de bicicleta, de skate, pelas ruas, de ônibus, na praia, na piscina. Onde quer que eu esteja, minha cabeça é uma operária padrão.
Então, cada vez, de quando em quando, entre tantos absurdos, penso em colocar tudo isso num papel, num computador. Registrar minhas idéias, sejam elas umas merdas ou não.
Mas então sento à frente de um computador ou pego numa caneta. Minha cabeça se esvai. A pressão que eu mesmo coloco sobre mim para que as idéias voltem, a vontade de expressar, o desejo de gritar, e tudo vira um nada.Por isso vibrei tanto quando li Henry Miller pela primeira vez em minha vida, em Sexus. Ma tinha tanto eu ali que nem soube mais.
Já, por uma vez, fiz um breve comentário sobre o excelente Asian Dub Foundation e seu CD Enemy of the Enemy, lançado no ano de 2003.
Falei pouco, mas deixa assim.
Só um algo mais: toda vez que ouço o CD, sensações várias me vem. Sua música é espetacular. Incrível.

Hoje saí para andar de bicicleta. Ouvido o CD. E tive a sensação que não conseguiria voltar pra casa.
O Cd tem uma energia tal, que parecia que poderia pedalar a 80Km/h e , sem parar, chegar no Amapá.

O Fábio Logo, meu cunhado (link ao lado), e o Arthur, meu afilhado, precisam ouvir esse CD com calma. Eles, definitivamente, precisam.

terça-feira, agosto 2

Senhor, eu pequei

Ontem eu assisti ao melhor filme do ano de 2005.

Tudo bem, o ano não acabou, eu sei. Mas duvido - aposto quanto quiserem - não terá nenhum filme em 2005 que o supere.
Europeus, Asiáticos/ Orientais e todos os demais filmes de arte terão que me desculpar, mas Sin City é FODA!
Para que Sin City seja superado, teria que ser criado um novo Dogma ’95, com um filme superior ao Festa em Família.
Mas pelo que leio sobre cinema, pré-produções e tudo mais, não vem nada melhor mesmo. Não nesse ano.

Sin City... Eu li algumas coisas sobre, antes. Antes, digo, de seu lançamento. Li durante sua produção. Depois de pronto, recusei qualquer leitura, qualquer crítica. Queria eu mesmo opinar, sem poluição alguma.


E, agora sim, vamos falar sobre o filme. Tem dois pontos básicos sobre o filme que deve ser ditos:

Produção: uma HQ na tela
Sim, o filme é um mergulho profundo no universo das HQs.
Nunca, em toda a história, foi feito algo sequer parecido.
Nunca, em toda a minha história, pensei que seria possível algo assim.
É surpreendente. É espetacular. É incrível.
Robert Rodriguez é o nome do ano.
Pode-se não gostar do filme, mas é inegável o que foi feito. É um marco na história do cinema. Adaptações para o quadrinho serão, de agora em diante, divididas em ASC e DSC (Antes de Sin City e Depois de Sin City). Oscar de fotografia e de direção serão o mínimo.
Aliás, fotografia? Não. Espere um pouco. O que era aquilo? Fotografia ou desenho animado? É. Realmente incrível. Incrível.

Sin City, cult e difícil no universo HQ
Antes de assistir ao filme, vá a uma banca de jornal, ou melhor, até uma livraria, ou, ainda melhor, ao sebo, reze para achar uma edição de Sin City, compre e leia para saber se o tipo de história lhe agrada.
Se a curiosidade está lhe arrebentando o peito, saiba que é sua história é violenta, cheia de mulheres sensuais e, ao mesmo tempo introspectivo. Ou seja, Sin City, na HQ, alterna seqüências de ação com textos corridos, parados e, para muitos, cansativos. A HQ de Sin City foge completamente do padrão linear que toma conta das HQs mundiais e mais famosas, como Batman e Homem-Aranha. Por isso sua história é noir, é cult. Por isso que Frank Miller, seu criador, roteirista e desenhista, recusou tantas vezes, e por tanto anos, todas as propostas de Hollywood. Então, agora que ele aceitou, o filme não poderia realmente fugir do que Sin City representa.
A HQ foi filmada. Literalmente.
Se você não gostar da HQ Sin City, nem perca seu tempo indo ao cinema. Morda o cotovelo e espere o lançamento de Elektra, que deve ser bom, mas, assim como Dare Devil, não retrata nem de longe o que é ler a HQ respectiva.

Tópico extra: abertura
Acomodado na poltrona do cinema, a espera do filme.
Começa.
Primeira cena e já vibro. Era exatamente aquilo e um pouco mais daquilo que eu esperava. Eu estava abrindo uma revista nova de Sin City.
Logo depois, a abertura, apresentado os atores. Um elenco de primeira, onde todos estão arrasadores.
Poderia ser simples assim, mas não foi.
Para você entender, é mais ou menos assim: aparece o desenho feito por Frank Miller, do personagem por ele criado anos atrás. Mas não aparece o nome do personagem. Aparece apenas o nome do ator que o representará durante o filme. Inteligentíssimo. Brilhante.